QUANDO EU JÁ FOR PRETÉRITO.

Data 02/11/2016 23:48:10 | Tópico: Sonetos



Quando eu já for pretérito e meus escritos presentes,
Diante de um ser descrente por demais incomodado,
Com os mantras do passado em cada estrofe inerente,
Dizendo que nem sempre o fato é uma prova eloquente.

E como uma energia cósmica eu assistirei ao perplexo,
Mas sem poder me intrometer o farei compreender,
Que a natureza permuta e uma vida é muito curta,
Para entendermos seus mistérios emaranhados por Deus.

No vai e vem das propostas e nas recusas ignoradas,
Nas minhas vivências mortas nas bifurcações da estrada,
Provei no altar a hóstia e no prostíbulo fui batizado.

Nos dois eventos um peso que não me auxiliaram,
Indagado por São Pedro na conta doa meus pecados,
Soneguei tais infortúnios também não fui indagado.


Enviado por Miguel Jacó em 02/11/2016
Código do texto: T5811310
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=315852