
Amor limitado
Data 20/11/2016 17:07:28 | Tópico: Poemas
| Dias de nevoeiro, Onde a ilusão de uma paixão mental E dita mais consistente Que o amor natural Onde o frio do egocentrismo E a incerteza do ateísmo Sobrepujaram o calor do fogo do sacrifício
Eis que,do nada,acinzentou-se o derredor Flertavam com a escuridão, Desejando o prazer Entretanto,ao vazio a dita cuja pertence
Esvaiu-se a doçura do beijo da princesa E o corpo da bruxa brilhou feito estrela cadente Deveras,perdi meu próprio protagonismo Dentro da imensidão de gritos Porque enxergo pouco,feito qualquer humano Que jamais alcançará verdades universais
Esqueletos antigos,guerreiros caídos em guerra Conspiraram com os ventos para relembrar Que daqui nada levamos,somente herdamos Até o ódio,até mesmo o ódio
Porém,se sou parte,tu também o é Logo,somos parte do todo Ouça a minha voz,venha a mim Sei que também estás a vagar por aqui Não os escute,eles pouco sabem Muito menos de futuro,menos ainda de destino
Seja a minha luz,a cor do meu viver Construiremos nosso próprio mundo,eu e você Desses,pequenos como os de novela Que saem da mente do autor sem fidelidade a complexidade da realidade Então,juntos,venceremos o fantasma da amargura E o sorriso maligno da tentação a solidão
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