Seu nome...

Data 22/11/2016 03:24:19 | Tópico: Poemas

A noite cai, o perfume re-aparece...
deixando o ar rarefeito... um rastro,
um sentido para precipício...
impulsionando em buscar-te
Não se pode. Não se mede, pare e recua...
lado a lado... sem a visão
desespero-me...

A boca reclama
reluto, mas clama
foi marcado,
ecoou ao vento...

Diziam o óbvio
um conjunto de fonemas
para uma pequena palavra

a surpresa não aconteceu
vulnerável, ele se perdeu
de repente, repetiu o caminho
incansável e sozinho, entendeu.

tão frágil, doloso e pecador
desejou aqueles lábios
suplicou ao tempo,
outra vez, que fosse re - planejado
para viver tão dolorido amor...

Foi pedido, paciência
ponderação, cuidado,
pois tudo ficaria bem...
no momento desta decisão difícil,
Desabaria no final das frases...
tão frágil amor, o que sobrou?
quem amará você?
quem vai lutar?

Já que tudo se resume
às letras de alguém
que deixou suas iniciais
grafadas na estrada de ilusão..



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