CLANDESTINO

Data 23/11/2016 16:28:32 | Tópico: Poemas









O passado vem ao meu encontro como se tudo tivesse sido
ontem.
As palavras que iam e vinham constantes e certas, em dias
certos e incertos. Mar de sentimentos!
Os ciúmes, as discussões - por nada. Até disso acho falta.
O alimento da distância, a suavidade. A ternura.
Aquelas mil palavras amontoadas. A permanente agonia do boa
noite e eu te amo.
E a consciência de "não poder te amar".
Aquela segunda parte de mim que ainda esta viva.

Não é assim a vida? Ciclos se fecham.

O amor não se estancou com o tempo. Sei que não.
Nem em você, nem em mim.
Nem poderia. Você é a parte lírica de minha alma.
E o desassossego sossegado.
E sou sua insanidade, com todo respeito!
Ainda escuto seu riso escancarado quando dizia isso.

E nossas mãos ainda se entrelaçam em pensamento.
Aquela lua ainda existe no ceu,o nosso "wireless spot".
Você ainda é sonho, guardado.
Mas ainda vivo inesquecível.

Intenso, louco, alucinado. Amor de alma mesmo.
Amor proibido.


*Mary Fioratti*





Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=316619