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Data 09/01/2007 11:40:00 | Tópico: Prosas Poéticas
| Fora então, uma peça, Que o destino me pregou? Cá ficara o meu ser só O passado não passou, marcou... E de laço se fez nó. Contanto, quando não mais esperava Em mim desacreditava, e por isso ausente, Te encontrei, cá estavas A sorrir, sobre uma palavra jogada Umas reticências deixadas, um presente Esquecir-me de que tanto tinha a chorar Pois meu amar um dia a ti foi pouco, E tu, tão pouco, queria eu sofrer, Estava eu, fadigado de uma solidão só E por dias, tentava eu entender Mas fora assim, num piscar de amores Foi-se á alma, estagnada da outrora mágoa Então fiquei, me encontrei, a ti amar, Passei a esperar de ti poemas, Declamando a ti sem receios, meus dilemas E com uma saudade a apertar Saudade de quê? De mim, de ti? Não sei. Do amar...
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