SEM DESTINO

Data 22/12/2016 11:36:25 | Tópico: Poemas -> Tristeza

SEM DESTINO
(Jairo Nunes Bezerra)

Vulnerável à tristeza luto contra a solidão,
Tu és culpada de meu provir de itinerante...
Não paras, vislumbras apenas a amplidão,
Enquanto sou alvo de um sol causticante!

E no distanciamento de nossa aproximação,
Mais a saudade cresce no andar do tempo...
As minhas fantasia, presente ilusão,
Enfrentam sucessivos contratempos!

Deveras, não sei o que fazer,
Continuo eterno solitário sem lazer,
E até excluído de teus ativantes abraços!

E à noite vislumbrando a escuridão,
Falta-me o luar que atuava em nossa paixão,
Incentivando os teus múltiplos afagos!







Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=317760