
DELÍRIOS
Data 09/03/2008 15:19:24 | Tópico: Poemas -> Saudade
| DELÍRIOS
Se em minha alma geme o vento e sinto uma saudade que nunca se espira, faz parte desse meu sofrimento junto dessa minha mente que delira.
Se tive momentos de saudosos encantos se vivi belos instantes de alegria, hoje, vivo no mundo dos prantos que estava no futuro, e eu não sabia.
Oportunidades que tive, todas perdidas tão grandes, não foram pequenas, mas findaram, como o fim de avenidas que hoje recordo e sinto, são duras penas.
Agora a relembrar, sozinho aqui nessa sala lembrança de um momento tão sublime, onde nem mesmo minha alma fala como se me condenasse por um crime.
Lembrança que o meu viver ainda sente que me aparece como um rápido clarão, e não vai embora com a enchente que não existe, nesse meu mundo sem ribeirão.
Aos poucos sinto meu corpo adormecente que parece me aplaudir, para mim batendo palmas, sinto envolvido pelo veneno de uma serpente sobre os aplausos, de tristonhas almas.
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