
Utopias, liberdade, justiça, alvíssaras, cabo verde
Data 10/01/2017 18:27:22 | Tópico: Poemas
| UTOPIAS By Dr. Azágua
Sou um galo sem barbatanas que vomita horas berrando, Cantando, Enchendo o pulmão de alegria.
Nas minhas velhas imagens a chuva faz músicas Toca as coladeiras que eu sei Já de cor e salteadas.
As vacas cantam sempre devagar. Só cantam mornas. Suas vozes viram paisagens Sem miradouro.
O vulcão é uma árvore sem folhas que cresce para além do véu branco; Pela paisagem, não sei onde as suas raízes terminam; Onde quer que elas estejam, a nossa dor é repartida.
Quando eu morrer, batam os tambores de todos sabores com cantos e gritos; Batam em latas, para alertar os piratas; E que venham todos! Já não somos escravocratas, Somos todos aristocratas e tecnocratas.
Não, não sou vendedor de utopias... A fantasia morreu antes mim. E agora? Façamos uma pausa por um segundo – em silêncio; Pronto! Chega o momento de meditarmos; O mundo somos todos nós; Com sorriso verde Com cores vivas no horizonte...
Alvíssaras, minha gente! Alvíssaras! Somou o arco-íris no horizonte!
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