CONSISTÊNCIA (Jairo Nunes Bezerra)
Num monólogo prolixo que norteia o meu pensamento, Sofro influência passageira ativada por meu neurônio... Vegeto por passado de incongruência, visual alimento, Influenciando o meu presente com pandemônio!
E o silêncio é refeito à aproximação célere do anoitecer, Do qual faz parte as luzes sintetizadas das estrelas... E o luar tímido libera-se do firmamento e vem me aquecer, Banhando-me com sua jactância azulada com presteza!
E perdido num mundo aonde atua a primazia setorizada, Minhas lembranças foram sintetizadas, Penetrando num vazio das nuvens pelo céu realçadas!
E minhas lágrimas incompreensíveis são navegáveis, Vigentes no mar, são pelas suas águas revenciáveis, Sem o supressor do sal iodado que as deixam reativadas!
|