Liberdade e destinos

Data 31/01/2017 12:49:11 | Tópico: Prosas Poéticas





Descobrir que nada é como se deseja, imagina ... sonha
Deveria ser arrasador... mas, é na verdade, uma sorte
A grande chance de se conhecer, verdadeiramente.

Os ideais, plantados na mente
São ídolos de barro , sabemos
Já nos disseram os grandes sábios.

Tudo que é dado, tem pouco valor
Porque é para controlar ingênuos
Para produzir alienados, tolos.

Ideal, é o não real,é a falsidade
Que impregna , tortura, aprisiona
Uma manipulação antiga.

Enquanto se curvar a estes ídolos
Se é infeliz...e, os ideais se multiplicam
Nas mãos da esperança vã, da caixa de pandora.

Quando Zeus enviou a caixa
Para castigar os homens, enviou os males
A esperança era o principal, mãe do ideal.

Não se vive o presente, a realidade
Vive-se à procura de algo inexistente
A esperança nutre esse logro, este desejo.

É assim que perduram as infelicidades
Nas ficções plantadas nas mentes
Os futuros encobrem os presentes.

Quando os pés de barro quebram
Libertam ... é a chance, a revolução
O véu cai e surge o sol da verdade.

Esta luz, ilumina caminhos e pontes
Mas, só os corajosos as vê
Os tolos são cegados pela luz...

Ou, em vez de olharem às estrelas
Quando o sábio as aponta , inebriado
Olham para o dedo deste ‘ sabedor’.

O céu é o limite para conquistas
Mas, a primeira deve ser nós mesmos
Descobrir quem realmente somos...

Iremos sonhar sem ‘ condicionamentos’
Iremos desejar sem ‘patrocínios’
Iremos viver com autenticidade.

Quando isso acontecer
Seremos imbatíveis, felizes
É assim que o mundo se transforma.

As utopias existem para mudanças
E a principal é sempre nossa mente
O software do nosso destino...







Alice Luconi Nassif












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