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Data 31/01/2017 17:40:42 | Tópico: Poemas


De tanto passar à porta do teu rosto já não sei por que foi assim.

Talvez nunca te tenha visto como agora. Talvez nunca tenha ouvido o que dizias. Talvez nunca no eco de um desejo gritando sim.

É já tardio este Nunca. É mudo este Talvez.

É um beco sem saída o teu rosto. Um beco com uma porta que se fechou.

[Às vezes, ai! Às vezes... Cerro os punhos na timidez de um gesto de um fletir de dedos que desejam...]




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