Humanidade

Data 25/02/2017 12:49:46 | Tópico: Poemas

Humanidade

Tudo vai, tudo passa, tudo esquece.
Morrem avós, tios, primos, pais.
Dizem adeus e não regressam mais.
A alma chora e o corpo estremece.

Veste-se a vida de saudade e prece.
As estações já são todas iguais.
Dias e noites são horas banais.
A morte lenta as suas teias tece.

Nasce uma esperança e outra já fenece.
Um sonho vinga, outro desaparece.
Em que novas estradas caminhais?

O pão de cada dia é a benesse
que Deus vos dá e a quem merece
um pouco de paz; porque a matais?

Maria Helena Amaro
Abril, 2014

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