Pois que eu desapareça .
Data 14/03/2017 14:36:43 | Tópico: Poemas
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Pois que eu desapareça.
Anseiam por noticias da minha morte, Dou-vos o estéril, devo-vos a dor Que não me vem, não a tenho real, Essa não, o real é sal e eu só sou um tal,
Anseiam por notícia da minha morte, Pois que guardem a vida vossa a sete, Oito trancas, pois eu não morri no começo, Nem morrerei no final do acto, só depois,
Esta minha alma fria é aço e não chora Com o nascer do dia, nem morre agora Com o ultimo bocado do sol, pra morrer ´ É preciso somente parar de sonhar
E eu não paro, canto até me deixar dormir Ou quando não tiver mais remédio, Como outros estéreis, ou vontade de viver, Que a tenho de real e imensa,
Anseiam por noticias da minha morte, Dou-vos a agonia minha em prosa E o sal provém desta lágrima que teima Em não parar, é realmente água falsa
E flui, fluirá depois que eu desapareça...
Jorge Santos (04/2017) http://namastibetpoems.blogspot.com
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