
Noite escaldante (Sexo)
Data 15/03/2017 00:48:34 | Tópico: Textos
| A sintonia de um fim, a alegria de umas letras controversas de dois humanos fingindo amores e desamores que descompensam o norte de uma selva cintilante e perversa. Os olhos espreitam os momentos vividos e revividos de um corpo quente, porém os seus olhos alimentam-se de uma alma impetuosa. Os sofrimentos sentidos e amargurados de uma relação pouco distante, espelham a revolta de um sexo húmido e caloroso, com fim de ser apaziguado. Os tempos remotos infligiam regras nunca antes deliberadas por uma sociedade reles e impune de um Universo sem chama. Espelhos, espelhos estes que conferem a verdadeira beleza da mulher que eu me apaixonara loucamente. Estes mesmos espelhos reflectem a sua saída majestosa do polibã, enquanto eu faço a minha barba. Os seus olhos, cor de mel olham nos meus, como um desfolhar primaveril… um arrepio passa pelo meu corpo imundo. O teu corpo molhado desespera ferozmente, que as gotas salpicadas sejam secas em mim. O teu cabelo electrizante espalha-se pelo teu trapézio e pelo teu ombro, deixando o esquerdo desamparado com vista ao teu pequeno sinal. Enrolas-me juntamente contigo na toalha branca de efeitos ridículos. Sinto os teus peitos nas minhas costas nuas, as tuas mãos pequenas e delicadas percorrem a minha cintura numa massagem confortante, as tuas enormes unhas pintadas de um castanho-escuro com brilhantes dourados passam pelo meu abdómen, já arrepiado. Segredas-me ao ouvido palavras carinhosas e trincas sem piedade o meu lóbulo e posteriormente beijas minuciosamente o meu pescoço. – O que ponderas fazer? – Isso agora, bichano. – Sorriu-me. – Desapertar os botões das tuas calças e quem sabe, algo mais. Com as minhas calças já espalhadas pelo chão, desliza as suas mãos para o interior dos meus boxers. – Hum, o que se passa com o meu “menino”? – Desta vês beija o meu pescoço num ato carnívoro. Quando tira as suas mãos do meu sexo, eu pego com meus braços o seu deslumbrante corpo, ao qual me responde com um pequeno grito. Deito-a na cama ainda por fazer, a mulher que escolhi, a que quero que passe o resto da sua vida comigo e também que seja futuramente a mãe dos meus filhos. Deparo-me pela enésima vez com o seu corpo nu e sensível. Deito o meu corpo nu em cima do seu, beijo a sua boca sentindo a sua língua terna. As minhas mãos percorrem as suas linhas, chegando aos seus seios, acaricio e percorro os meus lábios pelo seu pescoço. Geme de prazer, pois com o desejo louco e impaciente arranha as minhas costas, como uma leoa desvairada em pleno cio. Continuo a percorrer o seu corpo com os meus lábios e de olhos fechados encontro o seu sexo, a minha boca devora a sua vagina molhada, brinco com o seu clítoris. Ela geme, grita e sussurra entre dentes o meu nome. Agarra fortemente os lençóis… – Quero brincar com o meu “menino”! – Disse, sorrindo. Volta a acariciar com as suas mãos o meu sexo duro, beija, lambe e chupa… deixando-me completamente louco de tesão e fazendo-me revirar os olhos. – Os preservativos, meu lindo? – Questionou. – Primeira gaveta da minha mesinha de cabeceira. Tirou a caixa, rasgou a ponta do invólucro com os seus delicados dedos e colocou o preservativo colorido no meu pénis teso. – Como ficas jeitoso! – Exclamou numa voz de safada. Quando a volto a deitar na cama, segredo-lhe ao ouvido: – Amo-te! – Também te amo! – Retorque num som angelical. Mais uma vês os nossos corpos, os nossos mundos, as nossas vidas se fundem num só. Um amor verdadeiro... Os nossos movimentos constantes, fazem-nos gemer de prazer. – Kamasutra, posição do “A Amazona”, o que dizes gatinha? – Sugiro. – Será que conseguimos fazer? – Não custa tentar. – Rapaz, reflete essas pernas como deve ser! – Senta-te em cima do teu “amigo” devagar. Seguro nas suas mãos, ela cavalga em de cima de mim de uma forma selvagem e primitiva, levando-nos ao orgasmo. Passamos o resto da manhã deitados e agarradinhos um ao outro, trocando juras de amor e ideias para futuras posições.
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