
Lendo serenatas Dum escritor desconhecido, Viajo pelos campos floridos Dentro do mundo emotivo, Em cada emoção Que em mim se desenrola, Acrescento lágrimas dóceis Ao meu sentir emotivo, Que vai enchendo meu Coração de sentimentos Dignos do sentir poético Do escritor desconhecido, Que dá a conhecer, ausente, O sentir do seu coração d’ouro. Está ausente em rosas que me Ladeiam na minuciosa Leitura do seu mundo poético, Mas está presente em cada verso Que devoro com meu olhar guloso. Em cada esquinar da estrofe Que termina num estuário Das águas límpidas do lago Poético, Bebem os elefantes, rosas, lírios, Amantes da poesia, e eu, Embrenhado em uma viagem Com pés assentes nas pétalas Caídas, desfruto da melodia Musical dos pássaros e das rimas Cantantes da serenata do escritor Desconhecido, que me enchem De delícia, que o escritor desconhecido Soube partilhar Comigo, contigo e com casais De beija-flores que fazem dos seus Beijos, os arrimos do coro poético Nas tardes que adormecem Embaladas pelo sol-poente
Adelino Gomes-nhaca
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