IMPULSO

Data 30/03/2017 18:13:23 | Tópico: Poemas



Continuo a fingir-te. É a minha forma de parar o tempo.
É a forma que encontrei para imaginar que o telefone irá tocar que dirá Olá! que a tua voz irá despertar o arrepio a minha emoção a necessidade de te falar de quem sou do que descobri a teu a meu respeito. De como foi vazia a quebra pensando ser a melhor maneira de equilíbrio.

De sempre. A fingir-te.
Como antes em surpresa a tua afirmação... Preciso de saber como estão, diz-me. Infantil que fui, defensiva, disfarce do indisfarçável. Afirma chega-me. Se estamos bem? Agora sim agora que sei que estás aí algures como sempre mas que estás.




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