A brisa molha a janela tocada pelos álveos dos olhos Uma manhã sem alvorecer descampado pelos áfios Momentos que se amarasse do inacabado Um espaço acomodado pelo silêncio O olhar sentindo sobre a seda dos Alves
A saudade de ti embaça nos atais que se possamos Os ventos não conseguirão prosseguir adicionando seu fuso O que passa são penumbras de onde brotam as neblinas Em destino correndo nos vazios vorazes Tudo imanta você
Desvia-se ate os inconceptos onde gritam as nuvens Da noite a certeza se remanescerá a saudade Ela se arqueia dentro dos corações Identificando-se os instantes que se Gouveia Ava dando o amor Muitas tardes passará por nós abi ficando os veraneios Somente o tempo para me dizer onde estará nós Deixo me no silêncio
Autor: martisns José Carlos Ribeiro
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