ღEXISTÊNCIA*
Data 21/05/2017 10:14:23 | Tópico: Poemas -> Introspecção
| Sinto-me morto sem pertencer aqui Envolto na seca terra sem existência Com o corpo permanece coberto de pó Incógnita verdade que cobre de medo Perdido na mente como um fantasma A saudade de viver atenua a ansiedade Na procura agreste da própria demência Carne despedaçada que a minha alma Veste na sobeja aparência desequilibrada Onde perdi o caminho de regresso a casa Vagueando pelas labaredas do inferno Na mente de quem é mais perverso que eu Troquei sem dar-me conta que ali era o céu No desespero das escassas memórias que tinha Deixei a minha alma presa nas portas da razão Como se tratasse de um sonho doloroso sentido Olvido desta carne já apodrecida esquecida Por tantas vozes que ouvia dizer lá em cima bem alto Coitado ele até era uma boa pessoa, sem dúvida. * Isabel Morais Ribeiro Fonseca
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