A garota de São Paulo É diferente de todas Como a rosa vermelha Em meio a todas as brancas
Ela não é mais uma Para sua coleção Ser ninguém pra ela é dor sem comparação
Ela não é daquelas Que se acaba no carnaval Sempre é discreta Mas com um toque especial
Nem toda a violencia Dessa cidade abala ela A poluição e a fumaça É como cheiro de canela
Ela sempre com o sorriso Básico e sem aparecer E o seus cabelos loiros Todos tinham que ver
Sempre com o vestido Mas mostra suas pernas Seus cabelos correm soltos Como sons de cavernas
Não da para ser De nenhum jeito igual a ela Não tente copiar Uma via paralela
A perfeição Encorporada em pessoa Como a impossibilidade Que ela se magoa
Um beijo dela É como um enjaulo Senhoras e Senhores Eis a garota de São Paulo
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