Felicidade

Data 10/06/2017 03:21:04 | Tópico: Sonetos



Gosto, e te mexes com vontade,
Guia de gloriosa ode à liberdade.
Teu sopro na minha nuca, arrepio,
Pomas roçam as paredes, sem frio

Tudo que não ouvirás de mim: para.
Nesses momentos, estou natureza,
Em rebuliço, um turbilhão de tara
Volição ao êxtase: a única certeza

Não pares, antes do final triunfante,
De o círculo vital pairar sobre nós,
Quando voltarei a te ouvir ofegante

Fica-te me de frente sobre os lençóis
Finca-te me em movimento deslizante
Até nos meus olhos surgirem dois sóis



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=324550