A RELVA BRANDA E RASTEIRA

Data 28/06/2017 01:57:40 | Tópico: Sonetos



A relva branda e rasteira recebendo a luz do sol,
Que perfaz ao arrebol de mais um lindo amanhecer,
Todos sonhamos em vermos do universo esta glória,
Nem sempre temos acesso e a nossa alma chora.

O sereno cai molhando as folhas da vegetação,
E tudo vai ficando branco na maior concentração,
Desta beleza universal pinturas da consagração,
Da interferência Divina em meio a nossa perdição.

Nos delongamos nos ditames que são impostos,
Por estes valores que estão nos bens materiais,
Quanta insensatez a nossa inteligência imposta.

As minhas apostas avançam rumo ao infinito,
Atrás dos montes que minhas íris não alcançam,
E da escuridão eu trago um fio de esperanças.


Enviado por Miguel Jacó em 27/06/2017
Código do texto: T6039279
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