Alma ímpia

Data 02/07/2017 16:57:05 | Tópico: Poemas -> Reflexão

Sou eu quem enjeita o meu sentir
De errante ser em busca do abismo
Jejuando a vergonha que arrasto
Da luxúria refém e meu próprio carrasco

Minh’alma ímpia já se condenou
Ao algoz da minh’ínfame castidade
Num purgatório onde albergo a minha culpa
Silício com que açoito o meu pecado


Maria Fernanda Reis Esteves
57 anos
natural: Setúbal



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=325390