QUANDO O CORPO PERDE A ALMA

Data 10/07/2017 22:43:03 | Tópico: Sonetos


Certas cenas que eu vejo me levam a compor versos
Meus sentimentos diversos me seguem desde o berço
Nem sei mesmo se mereço esta dádiva do universo
Nada escrevi quando menino agora faço progresso.

Se não me falta inspiração tenho poucos leitores,
Vivemos numa nação que o vandalismo vale ouro
Porem fazer poesias tem sido o meu grande tesouro
Não obstante aos elogios as vezes recebo desaforos.

Mas o homem é imperfeito nem por isto execrável
Os ruins não tem mais jeito mas alguns são adoráveis
No jardim nascem urtigas brotam também os cravos

Eu luto e não me depravo até recorro das injustiças
Depois da escuridão da noite é certeza que dia viça
Quando o corpo perde a alma logo mais vira carniça.



Enviado por Miguel Jacó em 04/07/2017
Reeditado em 06/07/2017
Código do texto: T6045875
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