PARIDO NO CHÃO

Data 11/07/2017 16:24:29 | Tópico: Poemas



...o ator vive, chora, ri, em cena, mas enquanto chora e ri ele observa suas próprias lágrimas e alegria. Essa dupla existência, esse equilíbrio entre a vida e a atuação, é que faz a arte” (STANISLAVSKI, em A Construção da personagem)

Atenção meus amigos, alguns hão de estranhar duas postagens identicas no meu mural: Acontece que hoje pela manhã ao publicar esse texto, fakes mau intencionados, numa verdadeira invasão à vitrine, fez com que muitos textos viessem abaixo, com um chute no traseiro dos autores e seus poemas. Não fosse a generosidade amiga, ninguém teria sequer notado. O arrastão foi notado por muitos que estavam online no momento.
Por isso , tornei a postá-lo.


Textos rabiscados pelo chão espalhados, corrigidos, assinalados em cenas intercaladas por risos e sustos constantes. Improvisos aqui e ali, gestos soltos, naturais marcações entre um ato e outro.
Repetição, repetição, repetição...
Não está bom? ...Não!!
Vem à desconstrução como um culto, e a mensagem, alguém prestou atenção?
Desvelamento, expressão, linguagem, um gesto sútil.
Um grito explode no ar:- paraaaa tudo já, isso ficou bom!
Vislumbra-se um vulto, é o "corpo poético", orgânico, visceral.
Repetição, repetição, repetição...
De súbito nasce da solidão do caos a (o) personagem, emocionado, uno com quem lhe dá vazão. Único, imortal parido no chão!


Maria Lucia (Centelha Luminosa)


Todos os autores verdadeiros do Luso deveriam re-postar seus textos.
A invasão dos incompetentes é uma praga!





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