REMENDO

Data 17/07/2017 08:58:17 | Tópico: Poemas

Foi o devaneio que guilhotinou
os sonhos. Os fez sem aparato.
E se estão intactos, aqui estou
invisível no evidente anonimato.

Desenhei quimeras com giz
sem tronco, cabeça e braços.
Colhi amor que ninguém quiz
pra remendar os meus pedaços.

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=325964