
A esfinge da solidão
Data 23/08/2017 15:15:42 | Tópico: Prosas Poéticas
| O silêncio pode até esconder sua luz invisível Seus medos, seus ecos, inertes nos braços da escuridão, Mas nunca decerto, uma palavra impassível que defenestro em Cada detalhe que suspira entre tantas cumplicidades imprevisíveis
Atravesso agora o tempo mascarando a madrugada Qual esfinge desta solidão compilada naquele rendilhado Momento indivisível e retalhado embebedando cada sílaba Destes versos que se quedam impassíveis e bem alinhados
Resfolega a noite deixando em farrapos nossos desejos Satisfeitos e mais acarinhados, desembrulhando aquele beijo Feliz, pasmo soterrado numa ilusão convidativa, aliciante…estralhaçada
Encaro agora o novo dia renascendo recatado pincelando Os cílios dos teus olhos onde adormeço quase atordoado pelo Perfume tecido em cada meigo lamento jejuando abençoado
FC
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