Noite Prostituta

Data 11/09/2017 22:29:11 | Tópico: Poemas

Alguém terá que abrir parte da porta.
Talvez alguém o faça pela força.
Confesso não será eu (parte torta),
Que nada faço, por mais que retorça.

Sabendo nós que Inês estava morta
Ninguém irá se culpar pela corça
Que morre pela língua que lhe corta
(Chibata vã no corpo da comborça.)

Assim, então, cuspir eu vou na cara
Da cara estranha, filha de uma culpa;
Perdido gozo em noite prostituta.

Talvez eu seja seu amor (a tara),
Seu sonho vil (pedido de desculpa).
Perdida de vez, Eva morde a...Fruta!



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