Sal sagrado ...
Data 24/09/2017 09:43:38 | Tópico: Poemas
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Selo sagrado
A relva é perene por um ano, Tu me dás sempre o sol ateu E que as auroras sejam presente Dos céus, talvez um duplo querer
Em Deuses ou uma boreal maldição Que nos impõem do sentir De todos, perene quanto a Relva e do crisântemo a cor da cereja,
Tu me dás sempre o sol ateu, O que me coube por ser humano, Foi um tronco de carvalho torto E uma mágoa que me beija,
Tal grainha de uva ou caroço De cereja, a relva é perene, grama Todo um ano e duplo o seu crer, Maldição o meu sentir e o ver
Símbolos onde a vista não pode ver Nem obedece o corpo, tronco De carvalho entortado, coisas De gnomo só e ateu, cavalo-homem
Homem-cavalo, boreal pra quem me Busque nos céus onde antes de Morto estive por ser humano e perene, Depois fiz da vida isto e apenas ...
Todo humilde superior a infantes, O destino a mim somente, Capaz de ser também a arte E a sensação de ter vidas mil,
Mil homens dentro de mim E ter a consciência de todos eles, Nítida clara evidente, inteira A sensação de não ser inédito mas
Acima dos outros superior a tantos, Todo o humilde sonha o que não Consegue, ser infante e rei, tudo Menos ele próprio, arquitecto
Que poentes imagina, impérios Extintos, podium mais alto que Catedral, embalsamador de ambições E inercias, a relva é perene por um ano,
Tu me dás sempre o sol ateu, E que as auroras sejam presente Dos céus, talvez um duplo querer De quem poeta imagina ser duende,
Sal sagrado, Santo Graal ...
Joel Matos (09/2017) http://joel-matos.blogspot.com
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