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Data 14/10/2017 11:26:10 | Tópico: Poemas





Gostaria de saber a razão
da ausência de razão nela.
A aquarela de sentimentos
já não me serve mais.
Jamais busco um sentido
oculto, prático e destruído.
Arrumo as coisas tal qual
arrumo a minha vida: não o faço.
Gostaria de ter o passado no
lugar do meu futuro.
Quero mandar que juro para
o espaço, minha mente vazia.
Se todo o tempo eu estivesse
esperando o temporal...
Vá! Seja! Irei rodar meu mundo
sem sair do litoral.
Inimigo do coração e amigo da
mente, a tristeza veio de repente.
Divido-me em duas metades:
o que sou e o que não entende.
Não entendo os segredos que
devo saber para poder viver.
Vivo num mundo insensível,
onde o real é o "não ser"!








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