Ah, quão solitária esta noite, Um negrume, dorme a lua... Minhas pálpebras não querem Adormecer e ninguém me vê Nem uma voz adentra na alcova Só escuto os lamentos de uma Alma desolada a solidão faz-me Refletir sobre os erros e os acertos Mas às vezes é tão forte parece A dor da morte, mas tenho coragem Me refaço na alva deixando as feras Da passada noite, mesmo sem nada Me sentindo com tudo! Pois fecha-se As asas da noite e abre-se as asas Do dia e Deus me abraça e todo medo, Solidão se dissipa e os olhos do senhor Me aquece renascendo em mim... O reconhecimento de um plano maior!
Mary Jun Guarulhos, Imagem Google https://scontent.fgru4-1.fna.fbcdn.net ... 273be7ffc8e0d&oe=5AAD50B2
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