BONS TEMPOS MORTOS

Data 11/11/2017 12:16:08 | Tópico: Poemas

De onde habitamos
com reminiscências de nossas fulgurosas
e devaneadas noites
de outrora,

como pedras negras
enterradas sobre os esplendes e superficiais
jardins de novas
auroras;

hemos que cuidar
para que, ao alimentarmos ilusões e fantasias
em outros incautos pássaros
visitantes,

não os firamos
com nossas enfermidades úberes,
nem os deixemos contemplar
o que realmente

há sobre o infértil solo
de nossas asas.




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=330096