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Data 22/11/2017 18:05:22 | Tópico: Poemas -> Introspecção



Desnudo-me por inteiro
Ao olhar-me no espelho
Contraditoriamente o tempo...
Não corre num corpo já velho.

Reflete minha alma clara.
Corpo conservado pele morena
Como num papel uma pena
A escrever uma poesia rara.

Ainda vejo – me assim:
Como um vinho bom
Inda na minha alma existe
Odre novo cheio de frisson.

Mas em voo do tempo...
A matéria não se eternizará
Mesmo num bailado suave
Como folha ao vento quiçá.

O coração fala das emoções...
Às vezes passa desapercebido,
Mas n’alma têm páginas de um livro
Triste com traça pelo tempo vivido.



Mary Jun,
Guarulhos
12/11/2017
Às 16:35hrs




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