( entre parênteses )

Data 23/03/2008 00:59:51 | Tópico: Poemas

pensei ter visto, juro,
nós dois
nus como relâmpagos,
cintilando na densa escuridão
de um céu atômico,
qual imaginativo sentimento brilha
antes de existir.

(nas horas intensas e inenarráveis em que ousei exceder-me)

todo o verbo que se conjugue, discorda.
quero cantar-te o silêncio
até que me venhas amar
mas uma lua nova, tão usada,
cala-me
e grita:

(por medo de murmurar)

onde é que vais embora?



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