
Silêncios de mim
Data 15/12/2017 16:51:36 | Tópico: Prosas Poéticas
| Entrou o silêncio em mim Encravou-se nas prateleiras do tempo Onde arrumo, palavras dóceis arquivadas Na memória ávida balouçando cativa e avivada
Quando quero evoco outras lembranças adornando a Oficina da minha poesia qual alimento desta mecânica solidão Que trafega num mar de ilusões repentinas ressuscitando para A vida enfeitada de doces alucinações tão genuínas
Mui precioso e confidente se tornou este silêncio pois Nele me embrenho sempre mais reincidente emprestando À airosa madrugada este verso que em ti se exila inapelavelmente
Caminho pelos labirínticos sons da noite que desabito Abruptamente buscando a essência da esperança que Assim depois caduca tão absurdamente
FC
|
|