Uma Serpente No Paraíso

Data 07/01/2018 17:22:31 | Tópico: Poemas

Bravejas, monstruosidade indolente!
Sibilas, língua longa e bifurcada,
Paradisíaca e pestilenta serpente,
Que deixaste a maçã envenenada!

Enganas, Víbora, multidão de gente
Com a tua crua palavra desgraçada!
Comas pó! Arrastas teu ventre doente
Por esta Terra que deixaste arrasada!

Destilas teu veneno, reles réptil,
Que por tua boca sobra e sobeja
Esparramando furor, fel e espuma!

Aqui não terás bondade nenhuma
Pois nasceste para seres vã e vil;
Para que o irmão mate outro... Por inveja!


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=332509