PORTAS FECHADAS

Data 12/01/2018 12:58:14 | Tópico: Poemas

Em espanto e dor,
aquele sublime e eterno amor de outrora,
que tantas e tantas vezes
nos (per)juramos,

padeceu no último adeus,
juntamente com todas as quimeras que sonhamos
e com todas as esperanças
que engravidamos:

e até hoje,
quem se nos passa vê
[aos chãos do cais abandonado],
sem entenderem por quê,

os caóticos resíduos
des asas quebrados, des cinzas molhadas
e de destroços espalhados
por todo lado.




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=332664