Nunca é tarde dar palmatória à mente

Data 01/02/2018 10:01:34 | Tópico: Prosas Poéticas


Poetas… ou guerreiros do nada!?
Inventam palavras malditas
Como se fabricassem armas mortíferas.
Da boca irrompem palavras nefastas,
Moldadas pelas mãos que escrevem;
Obedientes às s mentes confusas,
Escravas dos corações de ferro.
Das mãos perdidas no vazio da razão,
Nascem palavras molestas
Com todos os males no topo da fonia.
Tudo isso, só e só
Pra ferir a dignidade humana
Ou denegrir vidas inocentes,
Que Deus nos emprestou
Nesta curta viagem à terra.
É óbvio que um dia
Havemos de voltar ao pó
Donde viemos, por isso, não vale a pena
Guerrear, caluniar, insultar…
Valendo-se das palavas,
Que moem almas
Que magoam corações
Que atiçam ódio e discórdia
No cantinho que devia ser;
Da interação
Da concórdia
Da partilha
Da aprendizagem
Da paz e do amor.
Dar palmatória à mente
Nunca é tarde demais,
Basta abrir o coração ao próximo
Em cada esquina do mundo,
E cada ponto de encontro.
Assim, a poesia voará,
Voará até que o grito dos poetas,
Em sua interação, seja ouvido
Nos recantos mais longínquos
Deste universo, onde somos
Meros inquilinos de curta duração.
Sabe-se que, ditos intencionais
E maliciosos não tomam parte
No rol da poesia cantada com alma
Nem usufruem das delícias
Meramente semeadas
No coração dum amante da paz

Adelino Gomes-nhaca



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