(Falo do Estio)
Data 10/02/2018 19:16:59 | Tópico: Poemas
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Sinto fazer sentido quando me lêem, Não faz sentido escrever, vazio De corpo e alma, como se Fossem as pétalas sem cheiro e a rosa
Se acaso ninguém a cheirasse, Ou o cheiro não fosse importante Pro ser humano ou explicasse o que é terem Os sentidos corpo e alma, vossa
A jornada de sentir tudo em pleno E com urgência, sentindo bastante E não quanto baste chover Ou será a alma que me mente,
A chuva deixa enrugada a pele, Resumiria deste modo tudo, Quando vejo enrugado o mundo, E falo sobre gentes e tempo,
Não de enxurradas mas do estio, Quando não me vêm e sinto o vazio, A pele enrugada a vista enevoada, Parecendo chuva de nevoeiro,
Ou será a alma que me mente Acerca da missão do corpo de sentir Somente quando chove certo e quente, Por mandato da ilusão.
Estivesse deitado e fosse pó, o sol Se encarregaria de estender a mão E desligar o botão donde me sai a voz E talvez a alma que nada diz,
Que me conforte …
Jorge Santos (02/2017) http://namastibetpoems.blogspot.com
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