Correm os vínculos Eu não sei de onde vem, será que é de lá As gavetas não se fecham ao destino, ela aplana o infinito São as flores que gritam o silêncio das arestas Ouvem os gemidos das montanhas onde se aleia os verdes
Somam os atalhos indo pelos caminhos de onde você não vem Curvando dos distante aquele longe distei ando O tempo de nossas bocas Os ventos se beijam flutuando de um alto aquilo que cai
Somos veias de onde correm os sentidos, saudade ilusória trazido pelas folhas rendando do cais as águas que murmuram em ondas, impetrando dentro do léu o alvejo vertente dos olhos, asseando dos brando as cores pintadas pelos arpões da vida
Autor: martisns José Carlos Ribeiro 09/03
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