"o crente,"

Data 13/03/2018 02:52:08 | Tópico: Poemas -> Ilusão



"Mesmo que sejas tão casta quanto o gelo, e tão pura quanto a neve, não escaparás(...)"


(Hamlet) Cena I, Ato III














da minha cena vã que desdigo. ora, nesta negação..
da corda que te balança às todas vezes por deserção
é também, o alto preço de não mais desviar-me dela
quando em cantos aquecidos da pele e desta guerra


quero dizer-lhe à palavra calada! descida. chão!
eu quero ser a dúvida. errar. e, em exceção..
por lima que alimenta-se ao hábito de desejar..

chamar-me-ei por dissende de, por cá, voltar
qual luz em volta dos olhos que te pretendem
pra então, meu amor, ir à frente dos que te tentem

eu quero.. e serei em metade do seu caminho,
à vil pena de condenação nas linhas que oprimo
eu sei.. que a mentira torna-se auxílio e linha de boca
e, por hora rota, sim! eu a ouvirei e o mais que se foda!





..por ora, eu. tornarei-me em acreditar..






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