
Juras, juras...
Data 22/01/2007 14:40:00 | Tópico: Prosas Poéticas
| Espere! Calma, não ei de indagar-te Ainda que o silêncio me seja tortura Não careço ainda de tuas juras, Abraça-me, dá cá um beijo Não assim! Quero lento, senti-la De que me vale palavras soltas Juras vencidas, Prestações de amor não pagas Quero-te em mim, desvanecida Suada, ofegante, com olhar de gozo Agrado! Teu libido... Ora, deixe-os, os poemas tem lá sua dona Mas caso a dona me seja infortúnio De que valerá as palavras, Falas, cartas, juras... Há uma caixa em casa que não cessa Mas amor, desejo, volúpia Não há uma se quer, que me presta. Vai-te então, -Safada! Nada ei de fazer-te, estás quase nua Não te esqueças da saia, esta mesma, Mini, da vergonha. Tua calcinha da verdade está torta Deixa de fora a tua nádega Ei! A sándalia, como tens pressa Nem sei porque, Sabes o que há de encontrar Pois dizem que sempre enganas, Ou apenas a mim está? Agora deixe-as, sim as palavras Aindas as quero, as juras. Estas mesmo, que me enterras. Quero acreditar em tua mentira Essa mesma, que levas...
|
|