Na tribulada vida que levo

Data 03/05/2018 10:49:17 | Tópico: Poemas


Na tribulada vida que levo
No tear das palavras, nada devo,
Simplesmente vivo
Das arrestas que o tempo me serve

Sirvo aos homens
E recebo améns
Na campa do desespero
Que cabe na rota do cangalheiro

Chorei… e jamais choro,
Teu silêncio me comeu as lágrimas
E deixou-me mansidão nas palavras
Que prontamente adoro,

Adoro e alguém adora,
Por isso ninguém chora,
Quando minha voz ecoa e corre
Entre searas, não há vento que a pare

Corre mansa pela planície da vida,
Levando paz aos corações
E acordando paixões
Em almas partidas

Adelino Gomes-nhaca



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=335575