
Velocidade da Planta
Data 12/05/2018 23:35:04 | Tópico: Poemas
| Hirto, fito o ocaso da veneziana E ainda resta uma nesga de sol Sangrando fortemente o poente O que me dá gosto e satisfação.
De regresso vem aves de arribação Rasgando o empíreo em voos em v Vou assistindo o astro solar morrer Para resnascer dourado lá no Japão.
(Por mais que eu tente e não consiga Por mais que eu me esforce e boceje Não consigo fugir da forma da rima Seja pobre, rica, quero que ela viceje.)
O fim do dia abaixa a auto estima Mas o veludo da noite me encanta Sinto mover a velocidade da planta Ouço até as águas que a rocha lima.
Levanto meus olhos e mãos para cima Sinto o pulso estonteante do coração Diante do espetáculo da divina criação Agradeço a graça da obra (máxima) Prima!
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