DISPLICÊNCIA (Jairo Nunes Bezerra)
A solidão à minha volta ativando a minha tristeza, Prevalece o desejo de distanciar-me do espaço... Surtando o meu desejo vai-se sol com esperteza, E chega o esmaecido luar deixando-me desolado!
Podia ser diferente a atividade temporal enegrecida, A felicidade reinando na planície descampada presente... E a verde mata em evolução precipitada, crescida, Mercê da proximidade do rio caudaloso em frente!
E que tais águas cristalinas viessem em minha direção, Trazendo-te sereia excitando a minha luxúria em efusão, Sufocando-te em meus braços!
De utopia se reveste a minha a minha ansiedade... Mais distanciado da efémera felicidade, Desejo aos borbotões receber os teus ternos afagos!
|