Manhã sombria e silente. Tudo, tudo comum a um deserto Quem sabe um momento incerto. Caminhantes em constante pressa! Uma tênue neblina e o tempo, O tempo parece limitar contra à carne. Quando sofre lembrando-se De um tempo de outrora. Inserido na memória Num abismo profundo! Quando neste mundo: Tal qual um vagabundo. Caminhando pelas ruas sem direção... Quanta aflição ao fingir-se demover. Quem sabe alguém possa ver e entender Uma alma de um sofrer inquieto Desnudada num verso de um poeta Quando escreve um soneto, Um soneto sem nome. Quando a inspiração toma conta! Sim, todos veem, mas também fingem. Ao passarem de lá para cá e vice-versa... Na mesma situação, nota-se, no vago olhar. Mas não confessam seus medos e segredos Que foram segregados da alma. Agora?!Agora, vivem feitos zumbis!
Mary Jun
Imagem Google
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