FIM DE POESIA

Data 28/03/2008 21:50:52 | Tópico: Sonetos

Desse peito prenhe a me guiar
Pari mil vezes, mil poesias...
No fria chuva, na cama vazia
Em frente ao espelho, à beira do mar...

Dei lume à vida, com choros de luz!
Com cores brilhantes e rosas nos lábios
Fiz amor com as palavras, e as compus
No Monte de Vênus que inunda meus braços...

E quis trazer o sal dos oceanos!
A paz dos anjos, a ira dos bárbaros...
Eu quis a ampulheta dos enganos...

A ternura da criança em seu retrato
Mas, aqui findo meus estranhos
Versos, pois findei os meus espaços!

(Ledalge,28/03/2008)




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=33673