bengaleiros não são de Bengala e a bengala é dos bengaleiros
Data 12/06/2018 09:21:37 | Tópico: Poemas
| Permito-me o contraditório. Valho-me mil advogados do meu diabo e, neste núcleo transitório sou um perfil, ao fim, ao princípio, ao cabo.
Se o agora não é agora, só um após, e o veja, embora cegue, mas fica, sem se ir embora, rio sem foz... O diabo que o carregue!
Sempre e nunca são um, apenas. Se não há um, também, no tudo e no nada, cabe a mim ser meu mecenas. Ter o jejum de diabos na minha morada.
Não lembra o diabo isto, a confusão, um poder em claro abuso! Em que me rendo e conquisto num sim e não que só eu não acho confuso.
O castigo é solitário. Eu estou só e, por vezes, até sozinho. O preço de ser contrário é ser um nó em seu perfeito desalinho...
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