CAMINHOS SE AFUNILAM

Data 14/07/2018 16:00:49 | Tópico: Sonetos


Quem se alimenta da fé precisa saber regar
O que vive a desgastar o seu lado da crendice
Os desejos das vísceras devem ser controlados
Para haver o equilíbrio oportuno e desejado.

Nem um mártir do passado se livrou das tentações
Antes de se consagrarem conheceram o demônio
Mas desprezaram os males e fizeram patrimônio
Praticando boas condutas lapidando seus sonhos.

Os caminhos se afunilam a vida tem seu limites
Nem a Deusa de Afrodite se livrou das maldições
Nestes caminhos inóspitos viabilizamos condições.

Em meus sonhos coloridos flerto com a santidade
Mas em meu cotidiano o inferno é a paridade
Não sou anjo nem insano busco a minha liberdade.


Enviado por Miguel Jacó em 08/07/2018
Código do texto: T6384566
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=337604