Palavras tecidas de ciúme
Data 17/07/2018 08:54:56 | Tópico: Prosas Poéticas
| No sol que arde ante meu olhar, Emerge uma mão insalubre, Mão cheia do nada, E do nada luz o ciúme doentio, Que embacia brilho solar No horizonte do meu olhar, Imune às hediondas palavras, Que infestam o meu dizer No cantinho que serve Só pra interações. Palavras que ferem a alma, Que nenhum homem de bem Podia guardar em seu coração. Palavras tecidas de ambição Ao meu pensar poético, Livre da indecência forçada N’olhar do leitor assíduo, Que depara com maledicência Em cada página lida E assombrada por olho gordo De quem tenta trazer à luz da ribalta, O fruto da sua incompetência.
Adelino Gomes-nhaca
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