sem título I (quem quiser que o coloque)
Data 05/08/2018 06:26:52 | Tópico: Poemas
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é sempre caos quando a mímica cala nevoeiros repentinos. talvez ouse abrir velas desnudadas até norte. tens tudo isso dentro de ti?
as amendoeiras ainda esperam invernos cousas da vida repetem-se longe demais sempre distantes símiles à loucura de uma só noite. [se te beijo e estrelas cadentes passam sem avisar acordamos no meio do universo pelas cores vivas
do arco-íris em chamas] interminável
indeterminado. virgem. de atalaia a ventos e marés
meu corpo sangra viagens repetem-se mar acima pelas ondulações sem reflexo: sombras pessoas amálgamas indistintas
geram tempos e passos ao derredor da saudade que me aprisiona já gasta esfarelada ultrapassada. plena.
toco-a ao de leve deste lado do horizonte.
(Ricardo Pocinho – O Transversal)
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